quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Retiro de Carnaval 2015



quinta-feira, 13 de junho de 2013

Santo Antônio... “Doutor Evangélico”

Santo Antônio foi um grande pregador da Palavra de Deus, morreu aos 36 anos de idade e foi canonizado um ano após sua morte. Neste dia 13 de junho, celebramos sua festa com toda a Igreja que lhe deu o título “Doutor  Evangélico”.

Viva Santo Antônio!

13 de Junho. Hoje a Igreja celebra a festa de Santo Antônio. Quando nasceu recebeu de seus pais o nome de Fernando, com o qual recebeu o batismo. Fernando de Bulhões e Taveira de Azevedo nasceu em Lisboa, no ano de 1195. Sua família, extremamente devota, pertencia à aristocracia portuguesa. E desde muito cedo, Fernando bebeu da piedade de seus pais, aprendendo com sua mãe as primeiras orações e os princípios da fé cristã. Fernando cresceu e se tornou um jovem cheio de uma alegria que procedia com naturalidade de seu temperamento sereno e espontâneo. Juntamente com esta alegria que brotava de seu coração, também nasceu e foi crescendo, um grande amor a Deus, à Virgem Maria e à Santa Igreja. E então, na sua adolescência, tomou a decisão de consagrar-se inteiramente a Deus. Foi até o Mosteiro dos Monges Regulares de Santo Agostinho e abraçou a vida monástica. Pouco tempo depois, a Ordem o enviou com outros jovens até Coimbra para os estudos de Filosofia e Teologia. E em Coimbra foi ordenado sacerdote. Naqueles dias, haviam chegado à Lisboa, um grupo de jovens frades vindos da Itália, vestidos com simplicidade e que, com grande coragem pregavam o Evangelho de Jesus Cristo às pessoas nas praças públicas, chamando todos à conversão e ao desapego das coisas deste mundo. Mais tarde, este grupo de jovens pregadores franciscanos viriam a constituir o primeiro Mosteiro franciscano em Lisboa. De Lisboa, muitos franciscanos embarcavam para o Marrocos e para outras terras muçulmanas, a fim de pregar-lhes o Evangelho. Nesta difícil tarefa missionária, muitos franciscanos receberam a palma do martírio. Seus corpos eram trazidos de volta para a Europa e venerados como santos mártires da Igreja. O primeiro contato do jovem sacerdote Fernando com estes homens simples e humildes, provocou uma erupção de entusiamo em seu coração. Empolgado com o estilo de vida e de trabalho dos franciscanos, que, diversamente dos outros frades, não viviam como eremitas, mas saiam pelo mundo pregando e evangelizando, resolveu também ir pregar no Marrocos. Entrou para a Ordem, vestiu o hábito dos franciscanos e tomou o nome de Antônio. Entretanto seu destino não parecia ser o Marrocos. Mal chegou ao país, contraiu uma doença que o obrigou a voltar para Portugal. Aconteceu, porém, que o navio em que viajava foi envolvido por um tremendo vendaval, que empurrou a nave em direção à Itália. Antônio desembarcou na ilha da Sicília e de lá rumou para Assis, a fim de encontrar-se com seu inspirador e fundador da Ordem, Francisco. Com pouco tempo de convivência, transmitiu tanta segurança a ele que foi designado para lecionar teologia aos frades de Bolonha. Com apenas vinte e seis anos de idade, foi eleito provincial dos franciscanos do norte da Itália. Antônio aceitou o cargo, mas não ficou nele por muito tempo. Seu desejo era pregar, e rumou pelos caminhos da Itália setentrional, praticando a caridade, catequizando o povo simples, dando assistência espiritual aos enfermos e excluídos e até mesmo organizando socialmente essas comunidades. Celebrava todos os dias a Santa Missa; após as celebrações, permanecia por várias horas em adoração a Jesus Sacramentado; rezava o Santo Rosário todos os dias; ensinava as pessoas a amarem a Santa Mãe de Deus e a confiar na sua intercessão; após as suas pregações, sempre permanecia o tempo que fosse necessário atendendo as confissões das pessoas. Pregava contra as novas formas de corrupção nascidas do luxo e da avareza dos ricos e poderosos das cidades, onde se disseminaram filosofias heréticas. Ele viajou por muitas regiões da Itália e, por três anos, andou pelo Sul da França, principal foco dessas heresias. Continuou vivendo para a pregação da palavra de Cristo até morrer, em 13 de junho de 1231, nas cercanias de Pádua, na Itália, com apenas trinta e seis anos de idade. Ali, foi sepultado numa magnífica basílica romana. Sua popularidade era tamanha que imediatamente seu sepulcro tornou-se meta de peregrinações que duram até nossos dias. São milhares os relatos de milagres e graças alcançadas rogando seu nome. Ele foi canonizado no ano seguinte ao de sua morte pelo papa Gregório IX. Hoje pedimos a intercessão de Santo Antônio. Que o Espírito de Deus possa conceder-nos uma generosa unção de seus dons, tal como Ele ungiu de modo tão extraordinário a este grande santo da Igreja! Que arda um nosso coração, como consumia o coração de Santo Antônio, o desejo de tornar Cristo conhecido entre os homens! Que tenhamos um grande zelo pela salvação de todos!